quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Track& Field Run Series - Etapa Galleria - Hora de repensar


Dia 16/11/2015 foi realizada em Campinas/SP uma tradicional prova de corrida de rua de Campinas, a famigerada Track & Field Run Series, etapa Shopping Galleria.

Essa corrida já foi uma das mais charmosas de Campinas, sendo que um dia considerei já como uma das melhores para correr, levar a família e se divertir num domingo de manhã, mas confesso que depois dessa última etapa, mudei bastante essa idéia.

Renato, Karen, Carol, Mari e Amanda

Infelizmente o circuito já não comporta a quantidade de gente inscrita, uma vez que a largada se dá dentro das estreitas ruas do estacionamento do Shopping, com obstáculos de solo para os carros que viram armadilhas para os corredores mais desavisados. Esse ano, diz-se extraoficialmente, que foram 1.700+ inscritos, um absurdo de gente para uma corrida com vias tão estreitas.

Renato, Thati, Fabio, Mari e Lari

Eu não iria correr essa etapa, mas como diversos amigos nossos iriam correr e alguns são novatos na área, decidimos acompanhá-los, afinal uma boa parte deles começaram a correr por influência nossa e a esse blog em alguns casos.

Não acompanhei a retirada do kit e nem a tramitação das inscrições, mas foi me dito que abriram um 2o lote de inscrições. O kit é OK, com uma camiseta de poliamida e uma meia bem bacana da Track & Field. Vale o preço investido.

A estrutura montada no local é bem simples, sendo que o pós corrida também é bem fraquinho, ou seja, um isotônico, água e frutas.

No horário da prova no domingo, já sentia que ia ser tenso, pois com o passar do tempo a gente começa a ter referências anteriores da prova e nunca havia visto tanta gente para essa corrida, sendo que a largada tinha gente passando pelo pórtico com mais de 4 minutos de início da prova.

Como eu iria fazer uma corrida mais recreativa, decidi acompanhar a Mari durante todo o circuito, mas a danada tá correndo bem e ditou o ritmo da corrida com pace próximo aos 6'00/km, o que pra ela que está sem treinamento é sensacional! 

Ainda no estacionamento, nos primeiros 200 metros, já tinha gente caminhando! E da pior forma possível, todos amigos lado a lado travando toda a pista! Pude reparar também no aumento de pais que levam carrinhos de criança para a prova. Nada contra, mas senhores, vocês deveriam largar por último, pois, sim, atrapalham demais quem vai pra correr mais seriamente.

A prova não teve nenhuma grande novidade, apenas a passagem por baixo da Rodovia Dom Pedro que está caótica, suja de lama e ficou perigoso.


A grande mudança, na verdade pro lado ruim, foi que esse grande número de corredores, inscritos ou não, travou todo o circuito até o km 4, dificultando demais a corrida durante todo o trajeto, limitando bastante a velocidade dos participantes. 

Dessa forma, eu digo e dou meu veredicto, que não vale lá grandes coisas, mas é de alguém que participa desde a 1a TF Run Series Galleria: REPENSEM MUITO NESSA PROVA!! Do jeito que está, faliu! Ficou péssimo correr nela !!

Em tempo: Parabéns para a Amanda, o Fábio e a Thati pelo empenho! Valeu galera!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

1a Maratona de Campinas


Dia 19 de julho de 2015 foi realizada em Campinas a 1a Maratona de revezamento da cidade, com distâncias de 42k (solo), 21k (dupla), 14k (trio) e 7k (sexteto). O evento visava comemorar o aniversário de Campinas/SP, dia 14 de julho.

Desde o começo o evento se mostrou meio complicado e dava toda a pinta de amadorismo, uma vez que foi anunciado 2 meses no máximo antes de ocorrer, com muitas dúvidas ainda sobre trajeto, inscrição, organização, regras, etc. Como sempre, a organização foi bem falha, mas tem se tornado quase que uma constante em alguns eventos.

A largada estava marcada para as 8:00 da manhã, um absurdo por conta do tempo de duração da prova para a maioria dos atletas, uma vez que 42k comumente se percorre em 4h na média, podendo chegar a incríveis 6h de prova.

Desde a entrega do kit, numa loja Sketchers do Shopping Galleria, você percebia que era tudo muito amador, pois tinham apenas 4 computadores/pessoas para credenciar todo mundo e orientar como retirar o kit, onde ai sim, tinham 8 pessoas para entregar o kit, fazendo total sentido essa inversão de números (ironia mode on).

Bem, chegado o dia da largada, nosso tradicional grupo de corrida Team Geneve estava lá representado, todos animados para mais um dia de corrida e diversão!

Team Geneve em peso!
Toda a preparação pré-prova foi legal, tínhamos a barraca do Cido muito bem montada, com bebidas, comidas e bastante gente para fazer a bagunça, mas já era hora de partir para a prova.

Nos alinhamos para largar e ali já percebemos que ia ser problemático, pois 8 horas da manhã e já estava um calor insuportável, isso porque faríamos a primeira perna da corrida. Coitado de quem largaria no ultimo revezamento.

O circuito sinceramente eu achei meio infeliz, já largando uma subida considerável logo de cara, o que já matou muitos corredores. Corri junto com o Rafael Hirata pois usaríamos essa prova como preparo e volume de treino para a Meia Maratona Asics dentro de algumas semanas, então sem obrigação de desempenho.

Após a subida, era um trecho curto de declive e um retorno menos de 1km a frente, passando por cima de um canteiro central de avenida, bem improvisado. Seguia depois pele avenida todo o trecho de volta, tendo um grande declive a frente de uns 500 metros, terminando em uma reta interminável pela avenida Norte Sul até o Hotel Vitoria, onde se fazia o contorno e pegava toda essa reta interminável novamente rumo ao pórtico, ficando 7k cada volta.

Ao analisar assim, parece mais do mesmo, no entanto, quando você passava pelo pórtico de transição do revezamento, a volta tinha ainda 6,4k e você já era obrigado a voltar pro curral do revezamento, com toda a delicadeza de um brucutu te orientando e empurrando pra isso.

Eu e o Rafa fizemos 14k e sinceramente deu uma vontade absurda de já parar na primeira volta, pois o circuito era chato e já estava bem quente, o que fez da diversão um sofrimento inacreditável, com direito a pé cozinhando e tudo mais.

Sinceramente, não gostei da prova, ainda mais quando soubemos que as duas últimas voltas tinha acabado a água da hidratação e pra meia maratona e maratona não tinha isotônico e nem posto de gel!

Pegamos nossa medalha, esperamos todos terminarem e fomos embora. Eu, particularmente, frustrado com tudo.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Treinando e atingindo resultados

Desde fevereiro estou juntamente com amigos fazendo parte de um grupo de treinamento para corrida, mas isso eu já disse inúmeras vezes em posts passados e não visitarei esse tema de novo, pelo menos não da forma que já foi uma vez abordado.

Quando eu voltei as corridas, em 2012, sentia uma grande dificuldade em completar distâncias, independente de quais fossem, pois enfrentava uma série de inimigos fortes: mente fraca, sem foco, sem preparo, sem objetivo, sem métrica e  principalmente sem a força motriz da vontade.
Sempre fui muito competitivo em minha vida, porém a maioria das etapas onde eu busquei performance acima do permitido pelo meu corpo, eu me ferrei bonito, e por isso carrego inúmeras lesões até hoje, as quais nunca foram tratadas adequadamente e por isso persistem.

Deixa eu apenas citar alguns números aqui. Eles são de um post mais antigo, especificamente de 14 de janeiro de 2015, que pode ser acessado através desse link: Melhores Marcas

Nesse post, eu trago uma narrativa sobre começar a treinar com a técnica correta e também elenco minhas melhores marcas até aquele momento para distâncias as quais eu havia corrido. Eram:
  • Melhor marca para 5km: 32min08s (Taquaral) - 30/12/2014
  • Melhor marca para 6km: 37min40s (Corrida Seo Rosa 2014) - 14/12/2014
  • Melhor marca para 10km: 1h11min (Corrida Integração) - 29/09/2013
  • KM mais rapido: 4min58s
Detalhe que eu nunca havia feito uma prova/treinamento acima dos 10km.

Em outro post, chamado Metas para 2015, eu faço outra narrativa em cima do treinamento, mas agora tentando estabelecer marcas a serem batidas em 2015 e o desafio estava lançado até 31 de dezembro de 2015. Eram os desafios:

  • Fazer 5km em menos de 30 minutos;
  • Fazer 10km em menos de 1h10min;
  • Fazer uma meia maratona, independente do resultado, importante é completar. 
  • Correr a São Silvestre.
Quando eu estipulei esse desafio, era baseado nas minhas marcas à época, considerando que eu havia sofrido uma grave lesão na coluna (a hérnia) e quando atingi essas marcas, eu corri com extremo sacrifício e sinceramente não acredita muito que conseguiria batê-la nesse prazo de 1 ano. Pra falar a verdade nem sabia se continuaria correndo por um longo tempo, se sentia a lesão, etc.

Fiquei uns 2 meses sem postar quase nada de relevante no mundo das corridas, mas resolvi voltar quando um amigo meu me perguntou como estava indo minha batalha pelas metas de 2015 e como estavam meus Recordes Pessoais, que o Leo Nista chama de Recordes Pessoais Mundiais. E ali eu percebi que tinha gente me acompanhando e torcendo por mim. Assim, resolvi voltar a postar e trazer atualização das informações.

Devo dizer que as 2 primeiras metas, 5k sub 30' e 10k sub 1h10', eu já atingi e com louvor até. restando apenas o 3º e 4º desafios, que se tudo der certo superarei em breve, pois já estou inscrito em uma meia maratona (Golden Four Asics - São Paulo) para o dia 2 de agosto de 2015 e já organizando para ir na São Silvestre desse ano, aguardando apenas abrir as inscrições.

Quando eu consegui pela primeira vez vez bater a marca de 5km em menos de 30', foi uma conquista individual fantástica pra mim, pois achei que fosse ser muito difícil tirar mais de 2 minutos em apenas 5km, pois seriam quase 30s por kilômetro, um valor consideravelmente alto e quem corre sabe disso. Porém, na 1a corrida do ano, a Net Shoes Race , consegui cravar um 27 minutos e 42 segundos, o que me deixou bem feliz.

Desse dia em diante, nunca mais fiz em prova um tempo acima de 30 minutos os 5km, o que me deixa até hoje muito feliz.

Em marco, teríamos uma corrida em Campinas chamada Meia Maratona Amil Campinas, distâncias de 10 e 21km. Até aí, sem problemas, pois já tínhamos corrido essa prova 2 anos seguidos, já conhecendo o percurso em sua totalidade. Mas tinha um problema: eu e a Mariana iríamos voltar de viagem de 20 dias no exterior algumas horas antes do dia da Amil, o que sinceramente assustava a gente pra saber se suportaríamos o esforço ou até mesmo se conseguiríamos acordar para ir. Apesar disso tudo, corremos bem soltos e marcamos ali bons tempos e eu superaria a marca então dos 10km sub1h10, completando a distância em 1h05'19''.

Ao completar essa prova, eu senti uma ponta de esperança, pois eu corri me segurando o percurso todo, com medo de quebrar por causa do cansaço e mesmo assim fiz um bom tempo. Assim, decidir conversar com o professor de corrida e ele havia me dito que eu bateria ainda esse ano uma marca que é divisora de águas para a galera da corrida, que é o sub60 dos 10km, ou seja, correr 10km em menos de 1 hora.

Eu achava uma marca praticamente impossível de bater, uma vez que conversei com muita gente e eles diziam que o sub60 é uma marca mental, que tem muitos corredores que simplesmente não conseguem bater esse tempo e acaba virando uma dor de cabeça inacreditável e quebra de confiança grande também.

Continuei a rotina de treino e via melhoras a cada dia mas também via o treino ficando cada vez mais "faca na caveira", fazendo eu ficar cada dia mais fisicamente esgotado durante os treinos.

Em maio, dia 17 mais especificamente, correríamos eu e a Mariana a 30ª Corrida da Tribuna, em Santos/SP,  circuito que tem apenas 10km, ao nivel do mar, totalmente plano, mas eu farei um review da prova em uma próxima oportunidade. No treinamento que antecedeu a prova, o Cido (treinador) disse que eu faria meu melhor tempo de 10km nessa prova, que eu poderia ficar confiante disso e depois contar pra ele. Bem, apenas para dar spoiler, eu fiz em menos de 60min os 10km!!

Para o post nao ficar muito longo, quero partir direto para as considerações finais e atualizações das marcas.

Treinar é super importante e sim, o treino faz excelentes atletas, assim como o talento nato também, porém é apenas com a combinação do treino levado a sério, aliado com o talento E a disposição que faz o campeão. Jack Daniels diz em seu livro "Formula de Corrida de Daniels" que existem diversos tipos de atletas, mas vou me focar apenas em dois: Os que são motivados, determinados, esforçados, treinados e talentosos e por causa disso viram grandes Campeões e lendários e os  determinados, esforçados, treinados e com uma grande vontade de superação, que compõe os bons atletas e que atingem também o estado de satisfação, mesmo que nunca se tornem grandes campeões.

Eu me encaixo evidentemente no segundo grupo e posso dizer que o treino foi o rebocador para que eu pudesse atingir minha satisfação e realização. Treinem, vale a pena, mas ninguém está dizendo que o treino é legal e empolgante no dia a dia e sim que a recompensa vale a pena.

E para atualizar as marcas, considerando os tempos oficiais de prova e não pelo meu relógio

  • Melhor marca para 1km: 4min09s
  • Melhor marca para 1 milha: 6min59s
  • Melhor marca para 5km: 27'35s (Corria Net Shoes) - 08/02/2015
  • Melhor marca para 6km: 34min21s (Corrida Tribuna) - 17/05/2015
  • Melhor marca para 10km: 58min59s (Corrida Tribuna) - 17/05/2015
 E os objetivos:
  • Fazer 5km em menos de 30 minutos;
  • Fazer 10km em menos de 1h10min;
  • Fazer uma meia maratona, independente do resultado, importante é completar. 
  • Correr a São Silvestre.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

10 MILHAS DE SP

Dia 26 de abril de 2015 foi realizada a prova chamada 10 Milhas de São Paulo, nos arredores do Parque Ibirapuera, com largada prevista e realizada as 7:00 am.


Infelizmente tivemos uma ausência nessa corrida, pois a Mari teve que ficar em Campinas para recepcionar a sua amiga que estaria lá para um compromisso. Dessa forma, fomos eu e o Rafael Hirata e encontraríamos no local o Alicino e o Toninho.

Saímos de casa a 4:30h da manhã, paramos num posto para tomar um café e rumamos ao Ibirapuera, mais especificamente no estacionamento da ALESP, onde se armava a concentração para o evento, realizado pela Revista O2 e Ativo. Muito bem organizado e o local bastante amplo.

Para essa corrida, contratamos o Serviço da R5 Express, que é uma galera que busca seu Kit Corredor e te entrega no local da prova por um preço bem legal! Recomendo o serviço, pois além de tudo, você pode comer um bolo e tomar um suco na tenda deles! 

KIT DA PROVA

Confesso que a sensação para essa prova era um misto de medo e euforia, pois nunca havia corrido essa distância na minha vida! A maior que tinha percorrido era de 10km, então seria uma nova experiência.

Há alguns dias já vinha conversando com o Rafael sobre a estratégia da corrida e definimos que deveríamos correr leve, de forma social para conhecer a distância, então resolvemos adotar um pace altíssimo de 7 minutos por kilometro, pois assim era garantia que chegaríamos pelo menos aos 10km inteiros e dali pra frente veriamos uma nova estratégia, mas ao mesmo tempo, se mantivessemos esse ritmo, estouraríamos as 2h de prova e não chegaríamos no tempo que o treinador determinou, que era entre 1h45 e 1h48minutos.
 
Chega as 7:00 fomos para a largada e tinha um MUNDO de gente para a largada, o que mostrava que a galera está mesmo aderindo a moda fitness. Conseguimos então entrar no pelotão certo e largamos, com a meta de manter então os 7 minutos por km.

Como não tivemos jeito de dar uma aquecida, fomos a frio pra corrida e dessa forma, o 1o e 2o kilometros parecem uma tortura, mas vamos ver abaixo como foi a corrida

A Corrida

Largada

Largamos em na saida da Av. Pedro Álvares Cabral, no portão de saída da ALESP, sentido a Av. República do Libano, mas como havia bastante gente manter o pace determinado ficou fácil, até porque não dava pra ir mais rápido e passamos assim pela marca do KM 1 com 6'55''. O circuito como um todo é quase que plano, com exceção do km 5 e 6 que passam por um pequeno aclive. E assim também foi até atingirmos a placa do KM 2, com 6'53''.

Detalhe que até esse ponto ainda existia um bloco imenso de corredores e qualquer disparada ou apertada de ritmo era praticamente impossível.

Um pouco antes da marca do KM 3, existe uma pequena elevação, bem suave, mas que costuma pegar a galera mais amadora de calças curtas, pois ela é suave mas bem longa, o que a torna quase imperceptível. Como já conhecia o percurso, foi sem segredos e passamos pela placa do KM 3 com 7'00'' redondos.

Mar de gente. Vencedor é esse de Branco e careca

O trecho que vai entre a marca do KM 3 e do KM 4 é um aclive seguido de declive, mas da uma afunilada no circuito, o que causou atraso por conta do congestionamento no local, mas mesmo assim passamos com 7'01'' pela marca do KM 4, não por conta do cansaço, mas sim por conta do trânsito.

Nesse trecho começamos a ver que havia uma galera que não estava preparada para encarar as 10 milhas, mas estavam inscritos para as 5 milhas (8km), mas já estavam sentindo o peso da prova, pois os pelotões começavam ficar mais condensados, ficando mais difícil prosseguir sem trombar em alguém ou ter que reduzir ainda mais a passada em alguns momentos, mas era nítido que se vencessemos essa barreira, poderiamos correr mais tranquilos.

A marca do KM 5 veio em uma subida e como previsto, muita gente cansou por ali e conseguimos ver a possibilidade de dar uma apertada no ritmo, pois 7'00'' estava confortável além do desejado. Passamos então pela marca do KM 5 com 7'06'' e agora tínhamos que tirar esse tempo acima do pretendido. O curioso é que mesmo correndo muito devagar, ao atingir essa marca tínhamos acumulado o tempo de 34'58'', o que constumava ser nosso tempo de conclusão de provas de 5km com muito sofrimento. Nessa hora que você percebe o quanto é importante treinar.

Logo após essa marca, havia um retorno para a pista do lado e um dos aclives mais perceptíveis da prova e quase que involuntariamente começamos a apertar o passo, pois estávamos muito lentos. Chegamos a placa do KM 6 com 6'46'', foi quando olhamos pro outro lado da pista e um mar de gente ainda estava naquele trecho e de repente surge a moto do batedor abrindo caminho pro 1o Lugar das 10 milhas! Ele ia botar uma volta na gente antes de completarmos a metade da prova!

Quando passamos pelo km 6,5 confesso que me deu vontade de correr mais rápido, pois até aquele momento nem respirando mais ofegante nós estávamos, mas preferi conservar o plano inicial, até por que o importante era o volume da corrida e não o resultado. Passamos pela marca do KM 7 com 6'42'' e ao mesmo tempo o 1o Lugar nos ultrapassou e sumiu.

Não sei se motivado pela galera na chegada, os nossos próximos KM viriam a ser mais rápidos que os anteriores, contrariando a cadência de corrida. Quando chegamos próximo ao pórtico de largada, tinha uma placa divisora de 10 Milhas para a esquerda e 5 Milhas para a direita e final de prova. Confesso que senti uma euforia e um sentimento de vencedor quando fomos pro lado das 10 milhas e era visível a cara de admiração dos outros corredores que optaram pela metade da distancia ao ver a turma indo pra mais uma volta. Isso parece que nos deu uma revigorada no espírito  e passamos pela marca do KM 8 com 6'21'' com tempo total de 54'48''.
Medalha do Evento

Agora era encarar a segunda volta pelo mesmo circuito, onde já não haveria nenhuma novidade, pois o trajero era repeteco, mas vale a pena citar um ocorrido no KM 9, quando tinha uma mulher de uns 20-25 anos falando no celular e ouvimos o seguinte diálogo:

"Meu, 16 km é muita coisa!! (..) Estou no KM 9.."  mas pensa alguém falando isso com voz de sofrimento e desespero!! Evidentemente que todo mundo que ouviu ficou rindo, pois todo mundo teve a mesma impressão que ela achou que 10 milhas seriam 10 kilometros.

Como os outros trechos foram iguais, seguem os tempos das marcas

KM 9 - 6'37''
KM 10 - 6'37'
KM 11 - 6'43''
KM 12 - 6'44''
KM 13 - 6'46''

Quando chegamos ao KM 13, que era uma das marcas para avaliarmos como estaríamos na prova, ficou evidente que nos reservamos demais e poderiamos ter feito num ritmo melhor, mas valeu a experiência, que foi bastante importante para conhecermos tanto a distância quanto como seria mentalmente o nosso comportamento.

KM 14 - 6'29''
KM 15 - 6'25''
KM 16 - 5'53''

Total de prova: 1h47min56s.


Terminamos dentro do tempo previsto pelo nosso treinador e mais importante que isso, sem caminhar em nenhum momento, sem sentir cansaço ou esgotamento, tanto que tínhamos plena certeza que se fosse essa a prova dos 21k, nós teriamos completado a distância!


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Corrida Oba - 8K - 2015

Domingo, dia 12 de abril de 2015 foi realizada as 8h00 da manhã a 5a Corrida do Oba, em Campinas/SP, partindo da Praça Arautos da Paz. Essa corrida já está se tornando tradicional em Campinas, pois já atingiu sua 5a edição e é visível que o número de participantes vem aumentando.

Circuito Oba

 O dia para correr estava fantástico, claro mas sem sol forte, sem vento! Tudo perfeito, com exceção de uma gripe e uma falta de ar fora do comum que havia me pegado há alguns dias. Isso frustaria todas as minhas expectativas em relação a corrida, uma vez que eu tinha objetivos particulares de superar o tempo do ano passado, onde eu corri sem nenhuma técnica e preparo e sofri bastante no percurso, além de outras considerações particulares que não cabem aqui, mas posso dizer que era a corrida de superação para mim, para a Mari e pro Rafa!

Como combinado, o Rafa pegou o kit no sábado pois eu estava de viagem e logo de cara percebemos que algo havia mudado! O kit que era tão legal do ano passado, esse ano tava bem fraquinho, mas tudo bem, a gente compra a experiência e o kit não frustraria de forma relevante isso.

Team Geneve parcialmente reunido

 De manhã fomos então ao local da prova e chegamos com pouco mais de 50min de antecedência e o circo já estava armado, porém percebemos também que havia menos atrações aos corredores.. maldita crise não? Encontramos todos lá, o agora unido Team Geneve, com apenas alguma baixas, mas quase completo e todos no máximo da endorfina! Infelizmente tivemos a notícia que a namorada do Rafa, a Sarah, não iria nos acompanhar, pois estava com a saúde um pouco debilitada no dia. Sábia decisão!

Deu então a hora da largada e todos fomos nos alinhar para a prova. Eu ainda estava um pouco preocupado com meu desempenho por conta da minha saúde, que naquela hora já estava dando sinais que iria pregar uma peça, pois sentia alguns sintomas de febre e um pouco de falta de ar. Já tinham me relatado que correr nesse estado é sofrimento e loucura, mas como uma criança que precisa tomar choque para acreditar, lá fui eu pro abate.

Logo na largada, a adrenalina subiu e sumiu a febre e a falta de ar e eu ja fui acelerando, passando a galera num zigue zague tradicional e apenas para relatar o percurso da corrida, temos um afunilamento de percurso logo aos 400 metros, com uma conversão de 180 graus, onde já peguei um trânsito de gente caminhando logo de começo e em seguida tem uma rampa de uns 100 metros, nada descomunal, mas que já da uma segurada na galera. Interessante que essa mesma rampa no ano passado já me deu uma cansada e esse ano eu nem vi ela pra ser sincero. Logo mais a frente, venci o primeiro kilometro com o tempo de 5'55'', mas poderia ter sido melhor se não fosse a largada e o mundo de gente que tive que contornar.

A partir do 2o kilometro, a prova fica mais tranquila, pois trata-se de um pedaço em leve aclive e em seguida uma bela rampa de descida que termina exatamente na marca do KM 2. Como havia menos pessoas, consegui chegar a essa marca no meu ritmo normal de corrida, 5'30''/km.

Essa hora eu estava num carnaval de sensações. Senti que meu corpo estava super aquecido, pois eu estava transpirando horrores e quem me conhece sabe que eu não transpiro fácil, mas meu corpo estava 100% inteiro, entretanto minha condição cardio-respiratória começava a dar sinais de fadiga! 

No KM 2 até o KM 3, é uma reta inacreditável pela Av. Norte Sul e eu resolvi adotar a estratégia de levar a corrida mais na boa, por saber que minha condição física estava já prejudicada, mas não queria também levar no mesmo ritmo que levei a corrida da Amil, pois sobrei no fim dela. Então defini como meta ir no ritmo de 5'55'' a 6'00'' e assim passei pela marca do KM 3, com 5'54'', de forma até que confortável.

Av. Norte Sul

Lembrei nesse momento do ano passado, onde eu quebrei nessa parte da prova. Esse trecho tem uma particularidade que metade dele é plano e metade é uma rampa leve a média e exatamente no topo dessa rampa meu corpo desistiu e eu tive que caminhar um pouco. Esse ano, eu não tive esse problema e mantive o ritmo planejado e conclui ele, passando pela marca do KM 4 com pace de 6'03'', onde evidentemente deu uma reduzida por conta da rampa.

Apenas para comparar, ano passado eu passei por essa marca do KM 4 com 26'11'' e esse ano com 23'22''. Pode não parecer muito, mas tirar 3 minutos em 3km em bastante evolução e somente quem corre sabe disso, ainda mais gripado.

Imponentes edifícios ao longo da prova

Durante todo o KM 4, é uma outra interminável reta plana, porém senti que minha respiração já estava ofegante e eu sentia dificuldades em respirar, o que me levava a me policiar mais e consequentemente as vezes me pegar com os ombros tensionados por conta da dificuldade em respirar. Parece incrível, mas você naturalmente se tensiona e põe a cabeça pra baixo quando está assim, mas essa é a pior forma para correr. Diversas vezes tive que me recompor na postura e continuar dentro do ritmo programado, o que me desgastou mais do que deveria, mas ainda sim passei pela placa do KM 5 com ritmo de 6'03'', completando os 5K iniciais em altos 29'25'', mas ainda sim abaixo dos 30',  que é bem legal.

Entre o KM  5 e 6, é mais do mesmo, a mesma reta inacreditavelmente plana e a respiração ainda bem cansada, porém com o ritmo ainda constante de 6'04'' quando passei pela placa do KM 6.

Aqui cabe uma pausa para um relato. Comparando 2014, eu estava com o tempo de 39'14'' na placa do KM 6 e esse ano 35'29'', é uma grave evolução, sem duvidas, mas correr no plano e na descida é fácil! O verdadeiro desafio está por vir agora!

O KM 6 é marcado por uma subida terrível de 800 metros, onde nos ultimos 50 metros ela acentua de forma impressionante e ano passado eu subi ela quase inteira andando, fazendo parte do grupo que aglomerou nesse lugar pois era impossivel de subi-la correndo, pelo menos era o que eu acreditava, mesmo vendo uns super herois passando voando do nosso lado. Essa subida inclusive consta num post anterior como uma das piores subidas que já encarei em provas, a subida do Antigo Correio Popular.

Esse ano teria que ser diferente, eu tinha treinado, eu tinha técnica e tinha vontade. Jogava contra a minha respiração, que estava bem complicada. Nessa hora minha cabeça começou a fraquejar, infelizmente, e eu já pensava no sofrimento que seria esse trecho, mas resolvi encarar. Mantive o mesmo ritmo até 1/3 da subida, quando dei uma cansada sinistra, do nada e meu corpo automaticamente pediu arrego e quando eu vi, estava caminhando e fiz isso por 30 metros foi quando eu ouvi um "VAMO SHIDO, VAMO" e era o Rafa, que até então eu não tinha visto na prova, pois ele disse que faria um cadenciado de 6'00''/km e deveria estar um pouquinho atrás.

Incrível, nesse momento deu uma revigorada no espírito e em questão de milésimos de segundo passou um filme de todas as dificuldades que eu tinha enfrentado até ali e eu não poderia desistir agora e justamente essas pessoas que me motivaram na época, estavam me motivando agora e eu não poderia decepcioná-las! Uma força veio do nada e eu voltei a acelerar. Olhei essa hora no relógio e meu ritmo estava a 8'00'' e eu precisaria recuperar esses segundos perdidos e, nas palavras depois do Rafael, liguei o turbo e desembestei a correr, passando pela placa do KM 7 com ritmo de 6'35'', fora da meta, mas uma bela marca para quem já tinha entregue os pontos. 

Dali em diante era uma reta de uns 300 metros e depois um trecho de descida e novamente plano até a chegada final. Precisei desses 300 metros para dar uma recuperada, mas imprimi uma passada mais forte para recuperar o tempo perdido, afinal, minha meta era de passar abaixo dos 30' no KM 5 e melhorar o tempo do ano passado, de preferência abaixo dos 50 minutos. Coloquei então na minha cabeça que eu precisava recuperar esses 35 segundos perdidos no km anterior e coloquei como meta 5'40'' até a reta de chegada e depois um sprint final, já que eu tinha uma folga de tempo ainda do KM 1, 2 e 3, abaixo dos 6'00/km.

Meu relógio avisou que havia superado então o KM 8 com ritmo de 5'39'' e com tempo total de 47'43'', mas ainda havia um pedaço de reta até a linha de chegada, foi quando eu ouvi o Rafael de novo gritar "vamos pro sprint final" e desembestamos a correr os ultimos 100 metros para fechar a corrida em 48'00'' redondos. 

Cabe aqui uma indignação com as pessoas que quando estão próximos ao pórtico de chegada  e resolvem andar em grupo e atrapalha quem vem correndo! É perigoso, atrapalha e irrita! Quase rolou um acidente, pois de repente um grupo de mulheres da CAMINHADA resolveram se juntar para tirar selfie a chegada e eu infelizmente atropelei duas delas.

Tradicional foto pós corrida!


Depois da prova, aquela tradicional reunião para tirar fotos!


Rumo aos 21K!


Hoje começo uma nova série de postagens, que é o acompanhamento até minha primeira meia maratona, que será a Asics Golden Four em 02 de agosto de 2015, um desafio particular para um herniado que até bem pouco tempo atrás não tinha perspectivas nem de conseguir andar e dormir sem dores!

Postarei como estão indo as semanas de treinamento, as percepções, as preocupações, as evoluções e também os inevitáveis tropeços.

Daqui em diante, serão 16 semanas de preparação para o dia, com auxilio do Técnico Cido e de toda a galera do grupo de corrida Team Geneve. Desde fevereiro estamos treinando sério e os resultados são evidentes e isso vem animando bastante a gente.

Nesse desafio também estarão participando o Rafa e a Mari (minha esposa), todos apenas com o objetivo de superar a distância. Nosso técnico disse que correremos bem a prova, mas quero que isso seja uma consequência e não um objetivo! 

Esse é o objetivo final! Completar bem a prova!

Então é bola pra frente e vamos treinar!

segunda-feira, 23 de março de 2015

5a Meia Maratona Amil Campinas - 2015


Foi realizada a 5a Edição da Meia Maratona Amil Campinas, uma prova que já está ganhando status de tradicional pelas ruas campineiras, sempre realizado em março, em um circuito bem desafiador.
Alias, esse circuito é o mesmo já há algum tempo, com pequenas modificações, que são quase imperceptíveis a maioria das pessoas, sendo possível então que os corredores possam se programar para a prova sem serem pegos de supresa na última hora, como tradicionalmente ocorre em outras provas, como mudança de trajeto, mudança do local da largada, etc.

Esse ano a prova tinha um clima diferente para mim, pois era um conflito de interesses muito grande e eu não tinha idéia de como eu me sairia. Como todos sabem, venho participando de grupos de corrida orientados por um profissional sério e gabaritado, o que vem trazendo resultados impressionantes para meu desempenho, no entanto, eu e a Mariana tiramos férias de 20 dias e retornamos exatamente um dia antes da corrida e fomos para o local mais gordo e não fitness do mundo, os Estados Unidos! Com direito a beve, frio absurdo e muita comida gordurosa para amenizar o frio!

Dito isso, eu não sabia dizer se meu corpo sofreria uma grande perda de condicionamento por essa parada de 20 dias nos treinos ou se talvez essa parada desse uma aliviada na musculatura cansada, mas andamos tanto pelas terras gringas (meia de 15km/dia) que desconfio que cheguei até mais cansado fisicamente, mas mentalmente leve! O negócio era encarar sem medo!

O kit pra variar era aquela coisa padrão, inclusive na confusão que a Amil sempre faz de faltar camisetas de numeração corretas, composto de camiseta, número, chip e outras toneladas de propaganda e papéis. O nosso professro Cido fez a gentileza de retirar para gente o kit e nos entregar no dia! VALEU CIDÃO!

Acordamos cedo e fomos todos do nosso grupo de corrida juntos até o local da corrida, o largo do Rosário em Campinas, bem no Centro de Campinas, as margens da Av. Francisco Glicério! Chegando no local, já podíamos ver de longe aquele clima de corrida que é inexplicável e o corpo já entrou em ritmo acelerado! É disso que a gente gosta!

Dessa vez, nosso grupo estava um pouco diferente do tradicional, pois sofremos a baixa temporária para essa corrida do Rafael Hirata e da Sarah e a inclusão de dois novos amigos, a Carol Donadon e o Igor Moretti.

Grupo Geneve - Igor, Carol, Mari, Eu e Karen

 Tiramos aquela tradicional foto antes da corrida, pegamos o kit com o Cido e fomos nos preparar para a largada. Cada um colocou seu chip e número tivemos a incrivel desenvoltura do nosso caro Juvenil Igor, que não sabia por o número e nem o chip no tênis!

Antes da prova, conversavamos sobre os tempos que planejávamos fazer e a Karen pretendia fazer menos de 1h00, o Igor por ser sua primeira prova não tinha nenhuma meta definida, e nos outros três tinhamos metas mais modestas para mais de 1h00, sendo que eu não tinha esperanças nenhuma em um bom tempo e nem abaixo das 1h20min pra ser sincero.

Nessa prova então tívemos algumas estréias: A Mari comprou um tenis da Asics chamado Gel Noosa 9, que ela achou bem confortável e eu também faria a estréia de um tênis novo.

ASICS Gel Noosa Tri 9
Só que o meu tênis não era dessas marcas badaladas no Brasil, como Asics, Mizuno, Nike, Adidas, etc e sim uma marca que é tradicional nas terras do Tio Sam e mais de 50% dos corredores lá utilizam. A marca é Brooks e o modelo Adrenaline GTS 15.

Brooks  Adrenaline GTS 15

E para encerrar as estréias de equipamentos, a Mari como vem participando dos treinos nossos de corrida, sentiu a necessida de poder monitorar melhor seus treinos, ter relatórios de desempenho e assim poder saber se está havendo melhorias ou não. Dessa forma, comprou um Garmin 220 e agora estamos todos de Garmin e equipados para o que der e vier!

Garmin 220 da Mari (Esquerda) e Garmin 620 do Renato (Direita)
Sei que foi um relato meio avulso ao tema do post, mas muita gente vem me perguntando sobre equipamentos, recomendações, etc. e por isso resolvi falar sobre eles nos posts das corridas para a galera poder saber o que andamos usando.

Pontualmente as 7h00 foi dada a largada para os 21km e alinhamento para os 10km, que se deu exatamente 10 minutos após a saída da galera da Meia Maratona. Beijo de boa sorte na Mari e recomendações de boa prova a todos e partimos.



Dessa vez, eu busquei largar mais a frente para evitar o zigue-zague do início de prova que faz a gente perder muito tempo e cansa, mas mesmo assim tive que desviar de uma galera mais lenta.

O primeiro kilometro é subir a Av. Francisco Glicério até a Av. Aquidabã, onde viramos a esquerda nos hoteis da Ibis/Mercure e rumo ao Bosque dos Jequitibás. Esse primeiro trecho não senti nenhum problema e corri tranquilo e fiquei surpreso quando fechei o 1o km com o tempo de 5'38'' e resolvi manter esse ritmo em diante.

No segundo kilometro, é uma descida bem inclinada, que contorna o Bosque dos Jequitibás e sem nenhuma dificuldade passei pela marca do 2o km com 5'37'', indo rumo a Av. Princesa d'Oeste, onde estava o 3o kilometro. 

Na minha cabeça, ficava passando o pensamento 'Renato, você voltou ontem de viagem, a corrida não é de 5km então da uma segurada ae" e apesar de se tratar de um trecho plano, eu resolvi dar uma segurada no ritmo de corrida e fazer perto dos 6'20'', pois apesar de lento, minha meta era apenas terminar a corrida. Passei pelo KM 3 com 6'14'' e bem confortável.

O KM 4 é um trecho de rampa bem longo apesar de pouco inclinado e ali pega muita gente de surpresa, pois se cansam achando que é plano. Dei uma segurada ainda maior e passei com tempo de 6'30'' mas senti que sobrei demais nesse trecho e talvez fosse hora de dar uma apertada.

Av. Princesa d'Oeste
O trecho do KM 5 é um trecho bonito, pois passa na frente do Estádio do Guarani Futebol Clube e é misto de plano, leve aclive e leve declive, porém com muitas curvas, mas mesmo assim consegui concluir esse trecho em 6'03'' e quando olhei no relogio, fiquei bem feliz pois tinha feito os 5km, sem me esforçar em nenhum momento em 30'02'', o que um tempo atrás era uma meta quase inatingível para mim.

A corrida continuava pela Av. Princesa d'Oeste sentido Av. Norte Sul, passando por baixo do Viaduto do Laurão, sem grandes novidades ou dificuldades, permitindo eu fazer um confortável, 6'23''. Fiquei feliz em saber que eu estou aprendendo a ser constante em provas, definindo um ritmo e conseguindo mentalmente mantê-lo, ficando quase automático a sua execução.

No km 6,5, tem um retorno bem em frente a Pizza Hut da Norte Sul e logo em seguida ja chegamos a marca do KM 7, onde passei com o tempo de 6'23'', mantendo a parcial anterior.

Desse trecho em diante, a prova começa a separar um pouco os grupos, pois começa uma série de aclives complicados, sendo o primeiro um bem simples, na frente do Hotel Vitória, perto de onde passei pelo KM 8, com a parcial de 6'37'', pois quando eu estava nesse trecho, passou a elite da Meia Maratona e voce tem que obrigatoriamente sair de lado e correr todo torto para que essa galera passe.

O KM 9 é o pior de todos, pois conta com a temida subida de acesso ao Laurão, que eu ja falei em post anterior e eu senti que não conseguiria subir ela inteira correndo, pois na metade dela minha panturrilha estava queimando e tive que dar uma caminhada de 50 metros senão talvez eu fosse sentir alguma lesão, mas logo me recuperei e segui em frente, mas essa caminhada me roubou 1 minuto de ritmo quase, pois além da caminhada, você antes disso da uma bela reduzida na sua velocidade e não quer desistir de 'correr' e com isso perde mais tempo ainda. O tempo foi de 7'27''.

Vencido esse trecho terrível, agora era apenas correr o km final e ser feliz. Teve um leve aclive no acesso a Av. Aquidabã e o resto era apenas a descida da Av. Francisco Glicério, mas como eu ja sabia que não chegaria antes de 1h00, resolvi não acelerar no fim e sim manter o ritmo da prova, fechando o km 10 em 6'32''. Como toda prova, tivemos uns metros a mais, 360 nesse caso, e ai eu resolvi dar um sprint apenas para dar uma melhorada na classificação, pois tinha bastante gente na minha frente e fiz esse trecho num ritmo de 5'19'', fechando a prova toda em 1h05'19'', o meu recorde pessoal para 10km.

Na linha de chegada, bateu o arrependimento de não ter mantido o ritmo do KM 1 e 2, pois terminei muito inteiro e dava pra ter forçado MUITO mais. De qualquer forma, valeu a experiência de saber como meu corpo se comporta com situações desse tipo.

Logo encontrei a Karen e o Igor, que completaram em 57 minutos e em seguida chegaram a Carol e a Mari, que também mandou super bem, com seu melhor tempo de 10km, com 1h12! PARABÉNS A TODOS!

Após a chegada, pegamos o Kit Hidratação, Frutas e as Medalhas e tiramos a tradicional foto de pós prova.
Mais uma pra recordação
Queria deixar aqui registrado a minha admiração por essa mulher, que me escolheu como seu Marido há quase 2 anos atrás, mas como companheiro há quase 10 anos já que mesmo cansada, conseguiu bater seu recorde pessoal de corrida e era a mais animada de todas! À você, meu amor, todos os meus parabéns e reconhecimento.

A guerreira

No próximo post, irei analisar o desempenho do Tenis Brooks! Aguardem!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Corrida Social


 
Quem pratica a corrida sabe quem existem partes do treino que exigem rodagem um pouco maior do que o usual, os chamados Longões ou apenas treinos de rodagem. São treinos que se roda com menor velocidade, sem compromisso com o desempenho em ritmo e velocidade, o que torna necessariamente mais demorada a sessão de treino.
Lembro ainda que é solitária a época de treinos para melhora de desempenho, onde você precisa constantemente estar no seu limite, forçando-o para conseguir condicionar seu corpo a realizar a atividade dentro do seu alvo.
O treino de rendimento consome muita concentração, pois exige técnica e esforço acima do normal, enquanto que o 1o, exige foco e determinação.
Ambos os treinos podem ser melhorados quando se tem companhia, mas gostaria de dar ênfase apenas quando são treinos de rodagem, pois é onde o que manda é a cabeça! Quando temos que rodar, 8, 10, 15, 18, 20km ou mais, em um ritmo mais lento apenas para cumprir o volume determinado, seus pensamentos acabam e ter uma pessoa ao lado para conversar é de fato o que pode fazer a diferença. Apenas para ficar mais claro, esse tipo de treino costuma ser em velocidades que permitem a fácil comunicação entre as pessoas realizando a atividade, por isso, é de certa forma uma Corrida Social.

Corrida Social

Quem nunca experimentou esse tipo de corrida deveria colocar elas em seus treinos semanais e caso não goste de dizer que treina e sim apenas 'corre para se divertir ou entrar em forma', recomendo mais ainda. Conversar sobre o dia, sobre novidades, feitos e fatos, permitem que a cabeça se livre um pouco da noção Espaço x Tempo e tudo se torne mais agradável.
Eu tenho a felicidade de ter diversos parceiros de treinos, pois faço parte de um grupo de Corrida, onde as pessoas são realmente fantásticas, além de ótimos amigos e muitos vizinhos!

Amizades de corridas

Lembro em um tempo passado, quando eu não tinha condicionamento aceitável para correr longas distâncias, que sempre tinha a companhia do Rafael e da Mariana, e curiosamente nos três tínhamos ritmos e condicionamentos completamente diferentes, mas quando faziamos a Corrida Social, terminávamos sempre juntos e um incentivava o outro. Talvez esse tenha sido um grande fato motivador para que eu sempre buscasse mais e solidificasse mais ainda a amizade.

Quase uma familia

Uma coisa que eu quero dizer aqui é o quão importante essas duas pessoas foram nessa minha vida de corredor amador, a Mariana (minha esposa), e o Rafael (meu amigo). Foram essas pessoas que sempre estiveram ao meu lado durante todo esse tempo e nunca desistiram de mim. A minha esposa por sempre me dar apoio e cuidar de mim enquanto eu estava machucado e o Rafael por sempre estar me acompanhamento em eventos e treinos e sempre me puxando quando eu tava meio desanimado! Obrigadão de verdade. Recomendo à todos terem amigos e companheiras para correr ou fazer qualquer atividades juntos, pois é mais fácil e recompensador sempre!

Um novo dia, é sempre dia de treinar denovo

O mais interessante é que quando você cria amizades no mundo da corrida, essas pessoas passam a quase virar uma família ! Somente um corredor entende um corredor, entende os benefícios dessa atividade, tanto corporal quanto mental, e entende a graça de conversar sobre pace, tempo, subida, velocidade, distância, desafios e outros verbetes próprios desse Universo!

Tem coisa que só quem corre vai entender
O novo incentivo!

Eu iniciei esse blog para que eu organizasse meus pensamentos e que eu não deixasse que o tempo apagasse minhas memórias, tanto de sofrimento quanto de conquistas. Lembrar do que eu era e o que eu me tornei, quem foram as pessoas que participaram dessa caminhada, etc, mas nunca tive a mínima pretensão de ter seguidores e muito menos de ser inspirador para ninguém, afinal, eu estava escrevendo sobre minhas experiências e individualidade.
Para minha surpresa, após algumas postagens, diversas pessoas vieram falar que estavam lendo meu blog e gostando das postagens e isso me deixou bem feliz! Entretanto, nada me motivou mais do que um punhado de amigos que vieram me dar seus feedbacks em relação ao meu blog! Sem eu pedir!!!!!!! Vocês não imaginam o quão gratificante foi para mim saber que muitos iniciaram a caminhada ou corrida depois de se animarem ao ler sobre minhas dificuldades e superações e como isso mudou a vida de várias pessoas e casais!

Palavras motivam, mas exemplos arrastam!
Devo apenas dizer que meu blog é e sempre será apenas um registro de minhas experiências, mas fico extremamente feliz que ela passa a ser compartilhada e motivicional para quem acompanha e talvez eu comece a entender qual a alegria de um ator que recebe o aplauso, o médico que salva uma vida ou de um escritor que vê seus livros sendo vendidos! Algo parecido com isso, eu senti apenas quando vi meu primeiro projeto de Engenharia Civil virar uma obra finalizada e útil! Claro que o blog guarda suas devidas e mínimas proporções.
À vocês que acompanham esse blog, muito obrigado por esse sentimento gostoso!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Ferramentas de treino

Para quem se envolve com o mundo das corridas, logo sente a necessidade de ter ferramentas que auxiliem a medir desempenho, melhorar desempenho e prever desempenho em virtude dos resultados alcançados ou dos projetados.
Eu como entusiastas, leio muito sobre todos os artigos técnicos sobre o assunto e até já consigo reconhecer uma besteira só pelo cheiro da postagem. Claro que auxilia muito eu conhecer diversos profissionais da área da saúde, inclusive tendo um cunhado que é educador físico.
Exatamente por sempre estar "antenado" nesse mundo, ouvi diversas vezes o pessoal da corrida falar sobre um treinador chamado Jack Daniels, um treinador reconhecimento mundialmente por ser formador de atletas olímpicos americanos. Quem tiver curiosidade de ler sobre sua vida, segue o link (em inglês) da sua biografia: Biografia Jack Daniels

Jack Daniels
Esse treinador escreveu um livro fantástico chamado Fórmulas de Corrida de Daniels, que explica passo a passo suas metodologias de treinamento e mais uma diversidade de informações interessantes. Vale a leitura e recomendo comprar de sebos, pois é mais barato.

Fórmula de Corrida de Daniels
 Esse livro tem de fantástico a visão do treinador sobre a etapa do treinamento e ele explicando como tirar o melhor de cada etapa do mesmo. Pra mim, quebrou vários mitos e me trouxe grandes explicações sobre diversas perguntas que eu tinha.

Quando você lê, ele ensina diversas coisas e dentre as coisas mais interessantes é uma fórmula de medir e determinar o seu desempenho em diversos treinamentos, através de uma técnica chamada VPONTOS (VDOT).

Para quem já leu e achou meio chato de calcular, existe uma ferramenta online que permite fazer essa conta automaticamente e por ser fácil de fazer a entrada de dados, você pode inclusive fazer previsões para treinamentos futuros.

Quem não leu o livro, recomendo que o façam, principalmente nessa parte de fundamentos dos treinamentos.

Site aqui: http://runsmartproject.com/calculator/

Boa sorte e deixem comentários ae!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Cinco coisas que odeio em corridas

Todo mundo que participa de alguma atividade há algum tempo, já deve ter feito uma listagem de coisas que mais irritam durante elas. E na corrida não seria diferente.
Tem coisas que simplesmente me tiram do sério e me faz pensar seriamente o que essas pessoas pensam da vida ou por que estão lá. São elas:

5. Galera do Pace Infinito: essa turma é aquela que tem um pace maior que se estivessem andando, mas fazem questão de manterem postura e reclamarem pelo seu espaço na dianteira da corrida como se fossem da elite. Em vez de treinarem para melhorar sua performance, essa galera prefere simplesmente ir para fazer da corrida uma grande rede social.. durante a prova! Não raramente, quase são atropelados e ficam indignados com a falta de cortesia das pessoas.

4. Turma da Pipoca sem noção: há uma galera que considera os "Pipocas", corredores que não pagam inscrição mas correm o circuito da mesma forma, como "Corredores Bandidos", pois consideram que quem entra onde não foi convidado, usa das coisas pelas quais não pagou e ainda causa estrago e atrapalha o bom andamento da coisa, trazendo prejuizo a outrem, não podem receber outro nome que não seja "Bandido". Eu sou um pouco mais brando e acredito que a via por ser pública, abriga a todos, mas sou terminantemente contra quando essas pessoas querem largar lá na frente, tomar a água dos participantes que pagaram e ainda causar encrenca durante o trajeto. A essa galera, meu desprezo.

3. Fotos Selfies durante a corrida: uma das coisas que mais me irritam é estar correndo e de repente aquele mundo de gente resolve criar atração entre os corpos e se juntarem para tirar uma maldita foto SELFIE durante a prova, atrapalhando todo mundo na rua, pois criam um belo obstáculo e só atrapalham! Se querem registrar esse tipo de foto, entendam então que não estão em busca de tempo ou performance e não atrapalhem quem está e larguem la de trás.

Selfie, pace infinito e cordão de isolamento em uma pessoa só

2. Cordões de isolamento de amigos: essa é facilmente uma das coisas que me tiram do sério em qualquer prova e até mesmo em dias de treinamentos. São diversos amigos, correndo juntos e fazendo aquele social e até aí é bacana, mas eles se organizam de uma forma a travarem todo o espaço disponível para as pessoas ultrapassarem eles, pois normalmente estão lado a lado, numa incrível disputa para ver quem corre mais devagar ou causa mais transtorno. Quem nunca teve vontade de passar no meio e atropelar essa turma?

1. Prova mal organizada: isso é o que tira a gente dos eixos e cada vez mais isso vem acontecendo. Entendam por prova mal organizada um conjunto de coisas que isoladas já são chatas, mas quando acontecem varias coisas ao mesmo tempo, ferram a vida de todos: Largadas tumultuadas, circuitos sem marcação de quilometragem, circuitos que mudam na véspera da prova e ferram seu planejamento, poucos pontos de hidratação, ruas estreitas, falta de organização na chegada para retirar medalha e outros itens, demora na liberação de resultados, fiscais mal humorados e sem educação, etc. Poderia citar uma dúzia de Provas apenas em Campinas que cometem vários desses crimes, mas sempre gosto de dar crédito.

Pior de tudo são os itens 5 a 2, que dependem apenas das pessoas e essas estão cada dia piores.

E você? Do que mais tem raiva?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Treino "Longão" e sua importância


Para a galera que costuma correr, não é raro ler ou ouvir alguns amigos corredores mais antigos falando sobre o tal do "longão", que aparentemente é mais um treino. Mas o que seria esse longão? Todos sabem que eu não sou Educador Físico e nem ligado a área da saúde, portanto não me senti confortável em dar apenas minha opinião sobre o assunto, até porque eticamente eu não posso. Então, fui buscar uma reportagem que refletisse o que eu acho/conheço, aliado com a experiência de um profissional da área. Com vocês o post do Professor Luciano Andrade, publicado no blog Eu Corro .


"Quando falamos em corrida de fundo, um dos principais treinos para os corredores é o famoso longão, que nada mais é que uma corrida em um tempo maior que o atleta está acostumado a correr durante a semana e consequentemente uma distancia maior também, porém a duvida é quantos fazer durante o mês o ritmo a se seguir e o tempo de recuperação.

Primeiramente devemos entender que a função dos treinos longos no organismo do atleta é de melhorar a galera no longão rumo a corrida com a utilização de ácidos graxos (gordura) como fonte de energia para corridas longas, pois segundo (NEWSHOLME, 2010) o uso de glicogênio (carboidratos) durante uma maratona é de 700g, mais do que nosso organismo consegue estocar e utilizar para fornecer energia, ou seja, o uso da gordura se faz necessário e nesse ponto vemos a importância do treino longo para as maratonas, segundo o mesmo autor 10% a 50% da energia necessária para se completar uma maratona provém dos ácidos graxos.

Desta forma temos que ter em mente que a importância de se manter um ritmo correto desde o inicio de uma maratona é fundamental, pois se for um ritmo muito intenso o consumo de carboidrato será muito alto levando a uma fadiga precoce, pois se somente houver no organismo gordura para fornecer energia, essa é liberada com metade da velocidade que o carboidrato, ou seja, o ritmo será reduzido aí está uma das explicações para a famosa "parede" na maratona, o ritmo deve ser aquele que o atleta treinou e está adaptado para que ambos os substratos, carboidrato e gordura sejam utilizados juntos na proporção correta.
Correr acompanhado sempre da uma motivação a mais

Em minha prática como treinador gosto de colocar um longão a cada 15 dias, pois em menor intervalo de tempo se perderia muito no treino da semana, pois este treino é muito desgastante e necessita de um período de recuperação maior, desta forma o organismo tem um tempo hábil para se recuperar e assimilar a melhora.

Para atletas que pretendem correr provas de 10 km os longos podem variar de 12 km a 17 km no máximo, pois distancias maiores seria um risco desnecessário de lesões, visto que o treino de 10 km é mais intenso que o de uma maratona. Já para meias maratonas, os longões podem variar de 15 km a 23 km, e para maratonas devem ser realizados de 25 km a 37 km.

O último longo antes da maratona pretendida deve ser realizado entre três a duas semanas antes da maratona.Outro fator que o atleta deve observar após um treino longo é como ele vai se sentir nos próximos dias após o mesmo, cansaço excessivo, falta de disposição para treinar são sinais evidentes de que este treino foi muito pesado para seu nível de preparação, necessitando assim de mais dias de repouso para uma boa recuperação que pode levar entre dois a três dias, assim cabe ao atleta alertar seu treinador que deverá fazer uma alteração no treino visando à plena recuperação do atleta para que o mesmo possa voltar a treinar forte o mais breve possível.

O ritmo do treino longo deve ser entorno de um minuto a um minuto e 20 segundos mais lento que seu atual 10 km, procure nunca impor um ritmo muito forte principalmente no fim do treino, pois seus músculos já bem desgastados podem estar mais suscetíveis a lesões. O que se pode fazer seria correr cerca de 50 segundos do seu 10 km, abaixo desse patamar o risco é muito grande.

Exemplos de ritmos dos longos com base no ritmo de 10 km.
RITMO DE 10 kmRITMO DO LONGO
3:304:30 a 4:40
4:005:10 a 5:20
4:305:40 a 5:50
5:006:00 a 6:15
5:306:40 a 6:55
6:007:10 a 7:30
Medidor de ritmo

 
Assim temos que ter em mente que o treino longo para os corredores é um dos mais agradáveis e que possibilita uma grande melhora para os atletas que pretendem correr uma Maratona, porém para que no dia da prova o atleta chegue 100%, estes preceitos de ritmo de treino, descanso e alimentação devem ser respeitados, pois o contrário pode tirar o atleta da corrida por um bom tempo, pois as lesões decorrentes de treinos longos muito intensos são de recuperação difícil.

Fica aqui uma grande dica, se não estiver bem para treinar não treine, com certeza os benefícios serão muitos. "

É isso, continuem acompanhando e comentem se gostaram!